segunda-feira, 30 de maio de 2011

Professores debatem livro do MEC em encontro

Livro que traz a expressão "os livro" foi alvo de polêmcia semana passada

O 3º Encontro de Área de Língua Portuguesa dos professores da rede municipal de Valinhos foi  realizado agora há pouco na escola Cecília Meireles, foi recheado de aulas práticas, debates e sugestões para o trabalho do professor.

Coordenado pela profª Elisa R. Santos, o encontro começou com "Uma aula que deu certo" sobre Crase, utilizando a música As vezes nunca, do grupo Engenheiros do Hawai (veja o clipe).

Depois lemos um texto Tropeçando nos acentos, do escritor Moacyr Scliar.

Em seguida eu apresentei um exemplo de como o professor que poderia dar uma aula útil para o aluno, desperdiça-a com textos bobos e perguntas idem.

Depois do intervalo assistimos a um vídeo da profª da PUCCAMP, Graciema Pires Therezo, sobre a redação do vestibular e uma apresentação de slides, sobre as mudanças no vestibular da Unicamp.

Por fim trabalhamos com as diretrizes da prova Brasil e com tias de HQ publicadas em jornal, elaboramos perguntas que atendessem aos "descritores" que na verdade são as "habilidades" que o aluno deve ter em relação à leitura de textos diversos

POLÊMICA

(Daqui a pouco e posto)

Quer saber mais sobre Crase? Clique Aqui.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alunos discutem Caso Sanasa

Projeto Correio Escola

Os alunos do 9o.C, Maykon e Caique durante a leitura do jornal

Nessa terça-feira, os alunos da turma C do 9º. Ano da nossa escola, que participam do Projeto Correio Escola, repercutiram as denúncias de irregularidades envolvendo a Sanasa e integrantes da prefeitura de Campinas, inclusive o prefeito, Dr. Hélio. O assunto vem sendo publicado pelo jornal Correio Popular desde sábado, quando o escândalo estourou.

Após a leitura do jornal, o professor de português abriu o debate explicando os termos desconhecidos, como IMPEACHMENT. Em seguida, debateu-se a questão da moralidade na política e a importância do voto consciente, embora esses pupilos, em sua maioria, não tenham idade para votar.

O aluno Caíque Granado se prontificou a escrever para o Correio e expressar sua opinião sobre o assunto. Tendo sua carta publicada no jornal de hoje.


Clique no texto para ampliar

O PROJETO


Os alunos recebem diariamente 3 exemplares do jornal Correio Popular, como parte do Projeto Correio Escola Multimídia, do qual fazem parte os professores César Augusto (português) e Clayton Budin (geografia).

O aluno Danilo, do 9o.A, informando-se a resepeito das denúncias

terça-feira, 24 de maio de 2011

VOCÊ VIU? - 02

2ª SEMANA DA JUVENTUDE


Os alunos do 9º ano participartam de palestra ma 2ª Semana da Juventude de Valinhos, que aconteceu entre 13 e 19 de Abril.

O centro do debate foi a questão da segurança das crianças e adolescentes, no que diz respeito às drogas, pedofilia etc. Todos estavam ainda comovidos pelo massacre de Realengo, motivo pelo qual as falas dos palestrantes seguiram nessa direção.

A Semana da Juventude foi instituída por meio de Lei de autoria da vereadora Laís Helena Antonio dos Santos, quando ocupou o cargo na Câmara Municipal em substituição ao vereador Paulo Monteiro, em setembro de 2009.

Realizado pelas secretarias de Esportes e Lazer, Cultura, Desenvolvimento Social e Habitação, Educação e Saúde, com o apoio das demais pastas, o evento ocorreu no ano passado em sua primeira edição e passou a fazer parte do calendário anual da cidade.

O objetivo é atingir jovens, desde alunos das EMEBs (Escola Municipal de Educação Básica), passando por CEMOA (Centro Municipal de Orientação ao Adolescente) e EJA (Educação de Jovens e Adultos) até universitários.

Veja as fotos dos nossos alunos no Flickr do Jerônymo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

VOCÊ VIU? - 01

PÁSCOA NO JERÔNYMO

A coordenadora pedagógica Monica, a aluna Daniela Manzoli e a vice-diretora Sandra

No dia 20 de Abril deste ano, a escola parou para fazer o sorteio de uma cesta de Páscoa, rifada com o intuito de arrecadar fundos pa APM.
Todos os alunos colaboraram para isso, vendendo 1 número de rifa.
Quem mais colaborasse, ganharia também uma cesta. Foi o caso da aluna Daniela Manzoli, que vendeu mais de 100 números. Parabéns Daniela.

VEJA MAIS FOTOS DESSE DIA NO Flickr do Jerônymo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ALUNOS DECLAMAM "O NAVIO NEGREIRO" DE CASTRO ALVES

Nesta sexta, dia da Abolição da Escravatura, os alunos da nossa escola declamaram e dramatizaram trechos do poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves.
Parabéns pela ousadia....

terça-feira, 10 de maio de 2011

9º ANO FAZ CARTUM

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

Os alunos da profª. Célia, de Arte, realizaram nesta semana um ótimo trabalho de arte visual.

Trata-se da exposição sobre caricaturas, charges e cartuns, desenvolvido pela professora.

Segundo ela, o trabalho tem como objetivo o reconhecimento de diversos estilos artísticos da arte contemporânea.



A atividade foi desenvolvida pelos alunos do 9º ano (8ª série). Com isso, a prof. de arte pretende desenvolver neles o interesse pelo desenho, o senso crítico e valorizar a arte como forma de interpretação e transformação da realidade.



domingo, 1 de maio de 2011

PROF. DE PORTUGUÊS SUGERE HORA EXTRA POR REDAÇÃO

Foram realizados na manhã e tarde do último dia 29 de abril os encontros por áreas de conhecimento da Rede Municipla de Valinhos. Todas as áreas de conhecimento se reuniram (na escola Cecília Meireles e no CAP) para refletir sobre suas práticas e buscar melhorias no aspecto ensino-aprendizagem.

O encontro entre professores de português, foi mediado pela professora Elisa R. Santos, que é a coordenadora da área de Língua Portuguesa da rede.

Na parte da manhã os professores ali reunidos (cerca de 15) debateram formas de melhorar o aproveitamento dos alunos da rede nas avaliações externas, com foco nas avaliações de redação do SARESP e PROVA BRASIL, que não tem redação.

Destacou-se a habilidade da prof.ª Elisa em mediar as proposições dos colegas, sempre de uma forma educada e respeitosa, mesmo quando estas teciam ácidas críticas ao modelo educacional implantado. A coordenadora teve, ainda, a sensibilidade de inverter a pauta, privilegiando a necessidade de os professores colocarem suas aflições e angústias em sala de aula, conduzindo o debate para uma solução conjunta das dificuldades existentes hoje no ensino de Língua Portuguesa na Rede de Valinhos.

PROPOSTAS

Daquilo que foi debatido, podemos destacar a necessidade de que o professor tenha menos alunos em sala de aula para ensinar redação e receba aulas excedentes para corrigir as redações fora dela. Ou até ques lhe sejam atribuídas aulas para a correção. Qualquer professor minimamente informado, sabe que é impossível ensinar redação com mais de 15 alunos em sala de aula, dada a heterogeneidade dos puplilos, com suas dificuldades e necessidades.  Além disso, cada redação, para ser corrigida, leva, no mínimo 10 minutos. Supondo que o professor tenha 5 salas com 25 alunos cada, levaria, numa conta grosseira, 4 horas para corrigi-las. E quem paga esse trabalho extra? Até porque precisa-se preparar aula, corrigir outras provas (nem só de redação vive o homem) etc.

Outras colocações dos colegas buscaram na padronização das ações uma forma de melhorar o ensino de redação. Outras ainda colocaram iniciativas pessoais de muito valor que deram certo e que podem ser aproveitadas.

Lamentavelmente, boa parte das manifestações dos professores ali presentes colocaram de lado a questão social vivida atualmente pelo país. A escola não vive separada do mundo. Ela é, no mínimo, reflexo deste, um microcosmo que reproduz todas as imperfeições do macrocosmo. Dessa forma, fica difícil, por exemplo, ensinar a norma culta (falada pela elite) numa sociedade em que somente de 8 anos para cá a população das classes C,De E começou a ser tratada como gente. Num país que gasta em média US$ 1.303 por ano (cerca de R$ 2.488), o pior índice entre 34 países, num estudo realizado pela OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O Chile, por exemplo gasta US$ 2.864 (R$ 5.470). Luxemburgo gasta US$ 13.458 (R$ 25.705).


Culpabilizar o aluno, a internet, a progressão continuada, a desetruturação das famílias ou até professores de séries anteriores por esse descalabro, desmonsta uma visão míope da educação.

Por fim, os professores em conjunto elaboraram um rol de assuntos que serão debatidos nas reuniões seguintes: Produção de texto no Saresp / Gramática contextualizada / Gêneros textuais / Outras linguagens na sala de aula / Dificuldade de aprendizagem / Leitura. O próximo encontro acontece no dia 30 de maio.


OPINIÃO

No final de 2008, o time de futebol do Corinthians estava de volta à 1ª divisão do campeonato brasileiro de futebol, após ter caído no ano anterior. Seus dirigentes tinham a opção de montar um time competitivo em todas as poisções contratando bons jogadores. Não quiseram. O markenting alvinegro preferiu uma jogada econômica e trouxe Ronaldo Fenômeno. A torcida ficou feliz e teve-se a impressão, durante aquele ano, de que os problemas estavam resolvidos. Não estavam. As duas quedas precoces na Taça Libertadores da América provaram que, fora Ronaldo, o time de Paque São Jorge era medíocre.

Comparativamente, é louvável o esforço da Secretaria de Educação de Valinhos no sentido de melhorar os índices nas avaliações externas (SARESP e PROVA BRASIL). No entanto, avalio que ela está incorrendo no mesmo erro dos dirigentes corintianos (guardadas as devidas proporções).

Sabemos que escrever bem, mais do que um dom, é o resultado de um esforço sério e concentrado. A humanidade falou primeiro e veio a escrever milhares de anos depois. A escrita nada mais é do que a representação gráfica da fala. Transformar sujeitos falantes em escritores competentes é o objetivo da escola.

No entanto, sabemos que não existe mágica. Para ficar no terreno dos múmeros, o primeiro colocado no ENEM, o colégio particular Vértice, de São Paulo, tem, em média, 10 alunos por sala e paga ao professor um salário de R$ 6.000,00. Não dá para imaginar que um professor, por mais que se esforce, consiga um bom resultado em qualquer exame com esse volume de trabalho atual e com o número de alunos por sala que tem a escola pública, cujos resultados bons advem daquelas que selecionam seus pupilos (a saber colégios militares e técnicos federais e estaduais).

Reitero: é louvável o esforço da Educação de Valinhos, porém o problema é um iceberg e parece que só estamos olhando (a julgar pelo que debatemos até agora) para a ponta dele. Menos alunos em sala, mais tempo para corrigir redações. Paliativos são como caminhar sobre uma esteira: andamos, andamos, mas, de verdade, não saímos do lugar. Vide o Corinthians....