quinta-feira, 30 de setembro de 2010

47% DOS ALUNOS PARTICIPAM DOS JOGOS

Matheus Minguini



Os Jogos Escolares de Valinhos que começam neste dia 1º de outrbro e prosseguem até dia 08, contarão com uma grande participação dos alunos do Jerônymo. No total, cerca de 130 alunos (47,5%) participem das diversas modalidades.

O evento é uma promoção das secretarias de Esportes e Lazer e Educação e contará com 16 escolas participantes, entre municipais, estaduais e particulares. Estarão competindo cerca de 2,2 mil atletas, em nove modalidades, divididas em duas categorias, mirim e infantil, na faixa etária de 11 a 15 anos, em ambos os sexos. São elas: Atletismo, Basquetebol, Damas, Futsal, Handebol, Tênis de Mesa, Voleibol, Vôlei de Trio e Xadrez.


As competições serão realizadas em quatro espaços esportivos do município, Complexo Esportivo “Eledir Rosa de Amorin”, Pavilhão Industrial e Ginásio Municipal “Vereador Pedro Ezequiel da Silva”, ambos localizados no Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini” e Ginásio Municipal “Clemente José Marchiori”, no bairro Vila Santana.

A professora de educação física Solange disse que 21 equipes da escola participaram dos jogos.

As equipes que mais têm chance de medalha, segundo ela, e´a de handbol e futsal feminino e teniss de mesa.
 
HISTÓRIA
 
Uma versão dos Jogos Estudantis, a competição voltou a ser realizada na cidade na primeira gestão do prefeito Marcos José da Silva, em 1989, e depois de não ser promovida pelo governo do ex-prefeito Vitório Antoniazzi, em 2004, foi retomada em 2005, primeiro ano da atual administração. Desde então, o evento foi realizado todos os anos, exceção do ano passado quando teve que ser cancelado devido a contingenciamento da execução do orçamento em razão da crise financeira mundial, que também afetou os cofres municipais.

Com informações de: http://www.valinhos.sp.gov.br/noticias_ind.asp?id=3516

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O QUE ELES DISSERAM NO FÓRUM

Marcio Gustavo Bernardo Reis
Prefeito de Jaguariuna

JOGANDO A TOALHA
"Caminhar para resolver a qualidade. Escola assume responsabilidade pelos resultados, apesar da Secretaria da Educação !"

PELO RALO
De cada 100 reais investidos na Educação, apenas metade disso chega à sala de aula

MELHOROU?
"Ideb melhorou com a municipalização."

Margarita Poggi
Representante Unesco

"Para além dos conceitos de ediciência e eficácia. Relevância do que está sendo repassado – equidade. Além da coisa produtiva."


César Calegari

FRAGMENTAÇÃO
"Caminhar para superar o mal crônico: a fragmentação e a descontinuidade de políticas públicas."

PNE
"O novo Plano Nacional de Educação: Congresso Nacional vai aprovar metas para próximo decênio. "

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Não dá mais para discutir aprovação automática", diz Secretária

Foto: ipae.com.br
Maria do Pilar Lacerda


Para a Secretária Nacional da Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, a discussão sobre o fim da aprovação automática ou a volta da reprovação é uma discussão inútil e ultrapassada.
Foto: César A. Gomes
Maria do Pilar Lacerda, durante conferência, na Unicamp

A afirmação foi feita no último dia 02 de setembro, durante a conferência inaugural do 5º. Fórum Internacional de Educação, na Unicamp. Sob o tema "Qualidade em Educação: avanços e perspectivas", Lacerda discorreu durante uma hora sobre assuntos ligados à formação do professor, valorização da carreira, avaliação e currículo.


Para ela, a solução do problema não está em decidir o que é menos pior para a educação (aprovação automática ou reprovação), mas em promover mudanças necessárias na escola para que os alunos aprendam. A Secretária questionou se o conteúdo ensinado nas escolas brasileiras corresponde às necessidados dos alunos do século XXI. Para construir "uma escola mais contemporânea", propõe um ensino "que una e que liberte" em lugar de um ensino que atualmente é "fragmentado e repetitivo".


Sobre avaliação, abordou a externa (ENEM / Prova Brasil / Ideb) e a inerna (feita nas escolas). A executiva do MEC acredita que o Ideb suscita debates interessantes, na medida em que não leva em conta apenas os resultados da Prova Brasil, mas também os de fluxo, o que "minimiza a manipulação de resultados". Otimista, disse que "avançamos em termos de avaliação (interna). Hoje o aluno não tem mais fobia de prova, pois sabe que agora a avaliação é para auxiliá-lo no ensino e não mais para prejudicá-lo".


ÍNDICE EFEITO-EDUCAÇÃO


Pilar Lacerda enfatizou que o MEC busca encontrar um índice que leve em conta as desigualdades de um país continental como o Brasil. Hoje existe o "Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada. Esse índice não leva em conta as escolas públicas que selecionam alunos, nem as particulares.


Em seguida, criticou a reprovação de alunos. Para ela é "fácil ter índices altos quando o aluno tem que passar por uma verdadeira guerra para conseguir um diploma. Aliás ele deveria receber medalha de combatente em lugar do diploma", afirmou, citando o exemplo de uma escola mineira em que 45 alunos reprovaram no 1o. ano do Ensino Fundamental.

A integrante do Governo Federal fez um "mea culpa" ao falar da formação e carreira do professor. Disse a determinado momento que "Nós (os governos dos últimos 20 anos) não cuidamos da fonação de professores, da carreira e da valorização". Citou o exemplo da UFMG em que, dos 80 alunos que entraram na faculdade de Química, apenas 4 escolheram, ao final do curso, a licenciatura. Os demais preferiram o trabalho na indústria.

Por fim falou sobre o desafio de aumentar o número de jovens no Ensino Médio, citando letra do grupo Skank: "Se o país não for pra cada um, pode estar certo, não vai ser pra nenhum."

Para reitor, ‘Cotas’ da Unicamp têm papel importante para aluno da escola pública

Fotô: unicamp.br
Fernando Ferreira Costa, reitor da Unicamp



No discurso de abertura do 5º. Fórum Internacional de Educação, o reitor da Unicamp, Fernando Ferreira Costa, afirmou que a universidade que dirige atualmente tem um papel importantíssimo para a sociedade na medida em que procura aumentar a presença de alunos vindos da escola pública.

Para isso, segundo ele as “cotas” (é bom frisar que ele não usa esse termo, mas sim "ação inclusiva") são o melhor caminho para romper esse "muro" que existe entre as escolas públicas e aquela universidade, pois atualmente, apenas 30% dos ingressantes na Unicamp são oriundos da rede pública de ensino, seja ela estadual ou federal.


Entre essas ações inclusivas estão o PAAIS, que se diferencia das chamadas cotas, do Governo Federal, por não prever bônus aos alunos apenas pelo critério de raça, e o ProFIS.
Segundo ele, projetos como esses "privilegiam o mérito".

Saiba mais:

PAAIS (Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social)

Instituído desde 2004, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo tempo em que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular.
Podem participar todos os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública brasileira de ensino.
Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase.
Candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.
http://www.comvest.unicamp.br/paais/paais.html


ProFIS - Programa de Formação Interdisciplinar Superior

Criação de 120 vagas para que alunos oriundos de escolas públicas de ensino médio de Campinas estudem na Unicamp. Sendo que 96 dessas vagas seriam para os melhores alunos (primeiros colocados no Enem) e as 24 restantes para melhores segundos colocados na performance.
Eles serão selecionados para receber uma formação interdisciplinar aprofundada, em período integral, durante dois anos. O currículo deverá ter disciplinas de matemática, literatura, física, química, português, biologia, filosofia, ética, entre outras.A previsão de início da primeira turma do projeto piloto é 2011.

Dados da universidade apontam que 30% dos ingressantes na universidade são da rede pública. A pró-reitoria estima que 6 mil estudantes concluem anualmente o ensino médio na rede estadual de ensino de Campinas e, portanto, as vagas alcançariam 2% dos egressos.O Profis é uma forma de ingresso paralela ao vestibular. O processo seletivo tradicional da universidade não sofrerá nenhuma alteração após a criação das novas vagas.

Os estudantes poderão participar de projetos de iniciação científica. Ao fim dos dois anos, os alunos que apresentarem melhor desempenho terão vagas asseguradas nos primeiros anos dos cursos tradicionais.

Veja também:

Aluno da rede pública é melhor na Unicamp
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2212200501.htm


Aluno de escola pública tem melhor desempenho nas federais
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,aluno-de-escola-publica-tem-melhor-desempenho-nas-federais,53530,0.htm

Alunos de escolas públicas têm desempenho melhor no Enade
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL45113-5604,00-ALUNOS+DE+ESCOLAS+PUBLICAS+TEM+DESEMPENHO+MELHOR+NO+ENADE.html